sábado, 28 de abril de 2012

GURI TELÓ - Ai se eu te pego "gaudério"

terça-feira, 24 de abril de 2012

Falando em comunicação mal feita....

Hoje (24.04.2012) li um artigo na zero-hora, página 39 que me deixou, não triste, mas sim frustrado. Um artista de renome...(Gabriel, O Pensador) se justificando, sem ter que se justificar. Porque alguns escritores...ficaram enciumados, por terem seus "caches" menos valorizados do que o dele (Gabriel...). Mas tudo não passou de um mal entendido. Sem saber de todas as informações Fabricio Carpinejar...torna público via zero-hora seu descontentamento...por ter seu cache no valor de R1.000 reais. Ora oque se esperava de um escritor e jornalista, pelo menos é aprofundar-se em um assunto de seu interesse, para depois vir ao público, fazendo criticas ao outro escritor, músico e envolvido em projetos sociais.... Bom espero não ser alvo dessa fúria por externar meu pensamento.

O PERIGO DA COMUNICAÇÃO MAL FEITA


Um cara meio fracote e raquítico pega o elevador. Junto com ele entra
um negão imenso. O cara fica meio assustado com o tamanho do negão e
o olha de cima a baixo. O negão percebe e fala:

- Tenho 2 metros de altura, 180 quilos, 30 centímetros de pinto, o
saco pesa três quilos: FILIPE COSTA, seu criado!

O cara fracote e raquítico cai duro e desmaia. O negão então da uns
tapas na cara do coitado, acorda-o e lhe pergunta:

- O que houve cara, por que você desmaiou?

O cara ainda meio desacordado responde:

-Desculpe, o que foi mesmo que você disse?

- Eu disse: Tenho 2 metros de altura, 180 quilos, 30 centímetros de
pinto, o saco pesa três quilos, FILIPE COSTA, seu criado..


- Ah! Graças a Deus... Eu tinha entendido: FIQUE DE COSTA, seu viado...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Fardado, guarda municipal invade mercado e mata gerente no RS


Homem é morto dentro de meracdo em Gravataí, RS (Foto: Reprodução/RBS TV)
Um agente da Guarda Municipal de Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre, entrou em um minimercado, descarregou um pente de munição da pistola que portava e matou o gerente do estabelecimento na manhã desta quinta-feira (12), informou a Polícia Civil do município. Segundo a Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA) do município, o assassinato ocorreu por volta das 9h50 na Vila Cruzeiro.
“Ele estava fardado, com um colega, em uma viatura, e pediu ao colega para desembarcar no mercado. O colega ficou aguardando, quando ouviu os disparos. Ao perceber o que aconteceu, ele mesmo o encaminhou para a delegacia”, disse ao G1 a delegada Roberta Pretto, da DPPA de Gravataí.
O mercado funcionava normalmente no momento do crime. Havia cerca de seis pessoas no local, e nenhuma delas ficou ferida. A polícia ainda não sabe quantos tiros foram dados. “Ele descarregou um dos carregadores da pistola com 19 tiros”, afirmou a delegada.
A suspeita inicial da polícia é que o crime tenha sido motivado por vingança, devido a um suposto envolvimento da mulher do guarda municipal com o gerente do mercado. “Em princípio, ele matou por uma questão de desafeto pessoal, por uma suposta traição”, disse Roberta.
O suspeito do crime foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Central de Porto Alegre.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Piratini aprova verticalidade de salários para a Brigada Militar

Soldado passará a receber 21% do vencimento de um coronel em 2013 e 23%, em 2014
O Palácio Piratini aprovou a verticalidade no pagamento do salário da Brigada Militar, atendendo a uma exigência da Associação de Cabos e Soldados. O secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, apresentou calendário válido a partir do próximo ano, pelo qual um soldado passa a receber o equivalente a 21% do vencimento de um coronel, em 2013, e o correspondente a 23%, em 2014. Para primeiro-sargento, esses percentuais atingem 30% no próximo ano e 33%, em 2014. O salário de um primeiro-tenente corresponderia a 41% do vencimento de um coronel em 2013 e, no ano seguinte, a 43%.

Carlos Pestana, além de salientar que o Executivo acatou a sugestão, considerou a proposta uma evolução, já que no início do governo Tarso um soldado recebia o equivalente a 11% do salário de um oficial. Em média, os vencimentos básicos de um coronel giram hoje em torno de R$ 9 mil. Para atingir a verticalidade, como foi apresentada, a expectativa é de que haja uma antecipação de reajuste de 6% em novembro deste ano para todos os postos de nível médio. O presidente da Associação de Caboas e Soldados, Leonel Lucas, evitou festejar o anúncio e disse que agora os termos dependem da aprovação da categoria.
 

O presidente da Associação dos Oficiais da BM, José Carlos Riccardi, também se reuniu com o secretário Carlos Pestana com o objetivo de reivindicar equiparação salarial com outras carreiras jurídicas do Executivo. O coronel Riccardi garante que o Executivo está próximo de apresentar um cronograma, já que, segundo ele, a orientação do governador Tarso Genro é quebrar a tensão com a BM, promovida pelas negociações salariais que se arrastam desde o ano passado.

Tarso negou que haja tensionamento com a Brigada Militar, a não ser que seja do ponto de vista dos oficiais. A Casa Civil confirmou que, na próxima semana, também deve atender a demanda dos oficiais.
Fonte: Jornal Correio do Povo – Porto Alegre, 11 de abril de2012.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Um Mundo sem Polícia

QUARTA-FEIRA, 1 DE FEVEREIRO DE 2012

O MUNDO SEM POLÍCIA



O canal de TV a cabo “History Channel” exibiu um excelente documentário, com o título “O mundo sem ninguém.” Quais as consequências e os desdobramentos da civilização, se acaso a humanidade desaparecesse? O que iria acontecer em uma hora, em uma semana, em meses, centenas e milhares de anos, caso o homem não mais existisse? O excelente documentário nos leva a reflexão, e por fim, demonstra nossa insignificância perante as forças da natureza. Ao refletir sobre vários episódios, nos quais a polícia é criticada e humilhada, especificamente sobre o mais recente, onde a quase aposentada cantora Rita Lee chama, durante um show em Aracaju, os policiais de “cachorros”, não esquecendo de generalizar a origem materna dos que ali se encontravam para cumprimento da lei, como sendo todos oriundos do baixo meretrício, imaginei como seria, assim como no documentário, um mundo sem polícia. O que aconteceria se, de uma hora para outra, todos os policiais desaparecessem?

    Vamos nos ater ao Rio de Janeiro, em um mundo sem policia. Nas primeiras horas, não haveria muita diferença. As pessoas, aos poucos, iriam procurar a certeza de que realmente não mais existia a polícia. Os ricos demonstrariam um pouco de preocupação, ainda sem querer acreditar.

    Uma semana sem polícia. Nesta primeira semana, a maioria das pessoas daria início a pequenas transgressões. Os sinais de trânsito não mais seriam respeitados. Os mais afoitos começam a entrar em lojas, restaurantes e supermercados, e de lá sairiam sem pagar. Não agiriam como ladrões, nervosos e correndo. Agiriam com calma e cinismo.

    Um mês sem polícia. A Justiça faria uma reunião de emergência. O ponto principal a se discutir seria como viabilizar as decisões dos juízes, sejam prisões, reintegração de posse, ou qualquer cumprimento obrigatório de uma ordem judicial. Não chegaria a nenhuma conclusão, pelo simples fato de que não há mais a polícia para fazer cumprir a lei. Surge um mercado negro efervescente de venda de armas. Todos querem ter uma.

    Seis meses sem polícia. Os homicídios multiplicam-se por dez. Os corpos permanecem nas ruas. Não há mais os bombeiros e nem peritos, e nem policiais para investigar. Almas ainda caridosas recolhem os corpos. Os políticos, antes detentores de um imenso poder, são caçados como galinhas gordas, e executados friamente. Alguns oferecem seus bens em troca da vida. Os presídios foram abertos, já que não mais existem guardas, e uma imensa horda de criminosos passa a vagar pelas ruas. As agências bancárias não mais funcionam, face ao grande número de roubos.

    Um ano sem polícia. A cidade se torna um caos. Grupos armados passam a dominar ruas e bairros. O dinheiro deixa de circular pela inexistência dos bancos. Os ricos constroem apressadamente bunkers. Não há para onde fugir, pois em todo o mundo não há mais polícia.

    Dois anos sem polícia. O comércio como no passado não mais existe. Volta-se ao escambo. A regularidade é o roubo, a extorsão e o homicídio.

    Dez anos sem a polícia. A sociedade encontra-se totalmente esfacelada. Todos os sistemas de produção foram dizimados. A população foi reduzida em mais de quarenta por cento, e continua diminuindo face a imensa matança. Mata-se por qualquer motivo, desde uma antiga desavença até mesmo porque não se gostou da forma como o outro nos olhou. Os grupos que se formam tornam-se mais poderosos pela força, expandem seus domínios, e passam a sequestrar e escravizar pessoas, principalmente mulheres. Os homens são obrigados a trabalhos forçados.

    Vinte anos sem a polícia. Os limites geográficos antes conhecidos como cidades e bairros não mais existem. Foram reordenados pelos grupos que impuseram seus domínios, e receberam nova denominação. Água, comida e agasalho serão acessíveis apenas aos que possam conseguir pela violência. Os mais fracos mendigam. As mansões e os prédios de luxo foram tomados dos mais ricos. Bandos de vândalos e saqueadores perambulam pela noite, matando, roubando e destruindo. O consumo de drogas é afinal totalmente liberado. A cultura e a produção literária deixaram de existir em dez anos no mundo sem polícia. Os mais novos não aprenderam nem a ler. Aliada aos homicídios generalizados, as doenças matam ainda mais. Não se produz nenhum tipo de remédio, exceto os caseiros. A sociedade como a conhecíamos, com uma policia tentando manter a lei e a ordem, acabou. Prevalece a barbárie, a lei do mais forte. A existência do homem aproxima-se do fim.

    No túmulo, a cantora Rita Lee, que dezenas de anos antes chamou os policiais de cachorros e filhos de prostituta, chora ao saber da desgraça, e pede desculpas. Mas agora é tarde. No mundo sem polícia, a sociedade acabou.